Com a descoberta do Pré-sal, não há dúvidas de que a Baixada Santista está no epicentro do desenvolvimento nacional. Mas, para conseguir levar esse desenvolvimento a todos, há um longo caminho a ser percorrido. Fico muito satisfeito quando vejo iniciativas mirando o crescimento dos setores industrial e de serviços da região porque sei que, lá na frente, elas vão representar a geração de muitos empregos diretos e indiretos.
Hoje (02/09) foi divulgado na imprensa um conjunto de ações para o desenvolvimento do Parque Tecnológico de Santos, criado para estimular a inovação e o empreendedorismo nas áreas de petróleo, gás natural, porto, tecnologia da informação, meio ambiente e logística. A Prefeitura Municipal acaba de contratar a Fundação Universidade de São Paulo para criar os dois primeiros planos de ação da entidade. O investimento é de R$260 mil.
O Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação conta com R$110 mil para identificar áreas de pesquisa e elaborar projetos que envolvam novas tecnologias. Já o Plano de Marketing e Atração de Empresas tem à sua disposição R$150 mil para a divulgação do Parque. Ambos serão iniciados ainda este mês e devem ser concluídos no início de 2011.
Para a elaboração dos projetos, também foi constituído o Grupo Técnico de Pesquisa, formado pela Prefeitura de Santos, Usiminas, Petrobras, Codesp, Associação Comercial de Santos e pelas universidades USP, Unimonte, Unisanta, Unisantos, Unip, Unilus, Unifesp e Fatec.
Considero muito importante a entrada de Santos no Sistema de Parques Tecnológicos do estado. Se os negócios do Pré-sal já estão atraindo investimentos para a região da baixada santista, imaginem com a implantação do parque santista. A união do conhecimento acadêmico com a experiência do setor produtivo, mais o apoio dos órgãos governamentais, sempre gerou bons frutos e não vai ser diferente em Santos. Um brinde à iniciativa.
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