quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Amanhã é o Dia Nacional do Idoso. Deputado Beto Mansur comenta a data

Nesta sexta-feira, 1º de outubro, o Brasil todo vai comemorar o Dia Nacional do Idoso. A data foi escolhida porque nesse mesmo dia e mês, entrava em vigor no país o Estatuto do Idoso. A Lei 10.741 foi sancionada em 2003 e é um marco na vida de todos os brasileiros com mais de 60 anos. Na época de sua aprovação, 14,5 milhões de pessoas (8,6% do povo brasileiro) foram beneficiadas pelo Estatuto. E se, no Censo 2010, a tendência de envelhecimento da nossa população se confirmar, os números serão ainda maiores.

O artigo 3º do Estatuto do Idoso diz que é obrigação da família, da sociedade e do Poder Público assegurar aos idosos o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao lazer, ao trabalho, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. Mas, infelizmente, mesmo depois de sete anos de vigência, esses direitos não são respeitados em sua totalidade.

O Dia Nacional do Idoso merece comemoração pelos avanços já conquistados, mas também requer momentos de reflexão. Ainda hoje idosos morrem porque não têm dinheiro para comprar medicamentos ou porque ficam meses à espera de um atendimento ou procedimento médico. Quantos também já morreram em abrigos porque foram “esquecidos” por seus parentes! E quantos, mesmo debilitados fisicamente, ainda têm que trabalhar porque não conseguem sobreviver com suas aposentadorias! As violações de direitos acontecem todos os dias e cabe a todos nós, cidadãos, lutar pelo fim disso.

Como político, tenho feito minha parte. Neste mandato como deputado federal, destinei dois milhões de reais para a criação de centros de convivência em Santos, São Vicente, Cubatão, Guarujá e Praia Grande. Os recursos foram indicados por meio de emendas parlamentares individuais. Ainda como deputado, votei por um reajuste maior para aposentados e pensionistas que ganham acima do salário mínimo. Cheguei a apresentar uma emenda propondo 9,68% de reajuste nos benefícios, mas ela foi rejeitada pelo relator e líder do Governo na Câmara, Cândido Vacarezza. No final das contas, o reajuste ficou em 7,7%.

Quando fui prefeito de Santos, os idosos também foram prioridade. Em 1997, quando assumi a prefeitura, o Conselho do Idoso estava desativado, mas já em setembro fizemos a primeira Conferência Municipal do Idoso e empossamos a primeira equipe de conselheiros.

Em 1999, abrimos a República Fraternidade, em parceria com o Asilo dos Inválidos, e em 2000, as repúblicas Vitória e Renascer. O projeto “República” foi reconhecido pela Fundação Getúlio Vargas – FGV como um dos 20 melhores do país. Detalhe: 700 programas municipais estavam concorrendo.

Em 2002, depois de muitos anos ocupando as dependências do Fundo Social de Solidariedade, o Centro de Convivência Vida Nova ganhou da prefeitura uma sede própria no bairro da Encruzilhada. Na época, mais de três mil pessoas frequentavam o Cecon todos os meses. O imóvel tinha cinco salas e um salão de festas onde eram realizadas aulas de dança, alongamento, pintura, teatro, artesanato e oficinas de canto coral.

Na minha gestão, também criamos dois projetos até hoje elogiados: o Vovonauta, que visa à inclusão digital de pessoas da terceira idade, e o Vovô Sabe Tudo, que em 2009 recebeu o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Cada idoso ou idosa participante recebe um salário mínimo por 12 horas de trabalho semanal. O projeto valoriza a pessoa idosa porque reconhece conhecimentos e valores que ela acumulou durante toda a vida. Quem está no projeto devolve para a sociedade um pouco do que viveu e aprendeu. Os idosos interagem com crianças e jovens e essa convivência estimula o respeito mútuo, diminui os choques de geração, valorizam o trabalho do idoso, melhoram sua autoestima e o incluem socialmente.

Esses são só alguns exemplos do que fizemos e do que é possível fazer em termos de políticas públicas voltadas à terceira idade. Espero continuar em Brasília para prosseguir na defesa dos interesses dessa parcela importante de nossa sociedade. Neste domingo conto com você para continuar nesta luta.

Beto Mansur

Deputado Federal - 1144

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Educação básica: administração de Beto Mansur fez obras em 52 escolas de Santos


Hoje, li uma matéria bastante reveladora, que mostra que os primeiros anos da vida escolar são os mais importantes. A informação é de uma pesquisa feita pelo Insper (ex-Ibmec-SP), que aponta que as quatro primeiras séries do Ensino Fundamental (antigo primário) são as que mais influenciam no bom aproveitamento dos estudantes do ensino superior.

O estudo sugere que, para aumentarmos a eficiência de nossas instituições de ensino superior, devemos incrementar os esforços na promoção de uma educação básica de qualidade.

No Brasil, o ensino básico é uma responsabilidade dos municípios. E foi uma de minhas principais preocupações durante os oito em que fui prefeito de Santos. Nossa administração atuou fortemente na construção, ampliação, modernização e informatização de escolas, na valorização de professores e demais profissionais, e na distribuição gratuita de uniformes e material escolar, beneficiando mais de 35 mil alunos.

Somente no Ensino Fundamental, reformamos 21 escolas, ampliamos outras oito unidades e entregamos dois novos colégios, no Morro do São Bento e Monte Cabrão. E não podemos nos esquecer da Educação Infantil, tão importante no desenvolvimento intelectual e no preparo para a alfabetização das crianças, que teve 17 escolas reformadas, três ampliadas (Jardim Castelo, Vila Mathias e Marapé), e uma construída no bairro Chico de Paula.

Também introduzimos alterações nos critérios de avaliação dos alunos, implantando o Sistema de Progressão Avaliada substituição ao de Progressão Continuada. O ensino passou a contar com provas bimestrais unificadas e a exigir aproveitamento mínimo de 60%, além de frequência mínima de 75% da carga horária – o que foi muito elogiado e apoiado por pais e professores.

Uma educação de qualidade começa em casa e passa pela educação básica. Somente com qualidade nos primeiros anos de ensino é que atingiremos o nível de eficiência que o mercado de trabalho pede de nossos formandos no ensino superior e profissionalizante.


Beto Mansur

Deputado Federal 1144


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Beto Mansur comemora conquistas da Baixada Santista no Dia Mundial do Turismo


Hoje é celebrado o Dia Mundial do Turismo. E a nossa região tem muito que comemorar. A cada temporada de férias e feriados prolongados, as cidades da Baixada Santista têm atraído mais visitantes. No último feriadão, mais de 400 mil veículos desceram a serra rumo ao litoral (Ecovias e Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo - DER) e a região registrou média superior a 80% na ocupação da rede hoteleira (Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e Vale do Ribeira – SinHoRes).

Na última temporada, cinco milhões de turistas passaram pelo sistema Anchieta - Imigrantes em direção à Baixada e injetaram mais de 300 milhões de reais na economia local.

Quando fui prefeito de Santos, trabalhei muito para que a cidade recebesse bem o turista e se tornasse referência de hospitalidade. E como deputado federal, continuo defendendo investimentos no setor, tanto que destinei R$3,2 milhões em recursos do Ministério do Turismo para o litoral e vale do Ribeira neste mandato.

As maiores beneficiadas foram as cidades de Santos, que recebeu R$ 1 milhão para a revitalização de um armazém de bagagens na histórica estação ferroviária do Valongo, e Praia Grande, que tem mais de R$1,4 milhão para a revitalização do centro comercial do bairro Anhanguera. Além delas, coloquei mais de R$ 700 mil à disposição dos municípios de Bertioga, Guarujá, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Registro e Iguape.

Bertioga, que teve acesso a R$ 100 mil, vai usar os recursos na realização do festival de música municipal. Já a cidade de Itanhaém empregará quantia semelhante na infraestrutura do Carnaval 2011. Em Registro, os R$ 100 mil vão para o maior evento do Vale do Ribeira, a XXII Expovale. A feira será realizada no final do ano e espera mais de 60 mil visitantes.

Além das verbas vindas diretamente do MTur, defendi investimentos em locais estratégicos para o incremento turístico da região. A orla de Santos e Avenida Ana Costa, por exemplo, receberam R$ 3 milhões para a automatização dos semáforos. Já o Centro de São Vicente, onde ficam alguns dos principais atrativos do município, tem R$ 3,4 milhões para a pavimentação de suas ruas.

Neste domingo, conto com o seu voto para continuar em Brasília trabalhando por mais verbas para o segmento do turismo e demais setores fundamentais para o desenvolvimento do nosso Estado.

Beto Mansur

Deputado Federal

1144

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Saúde é uma das prioridades do atual mandato de Beto Mansur


Esta semana, uma pesquisa realizada pelo Datafolha apontou que a saúde pública é o que mais tira o sono dos paulistas. Nesse levantamento, foi apurado que 24% dos moradores do Estado de São Paulo citam essa área como a principal fonte de preocupação quando perguntados sobre problemas de responsabilidade dos governantes. Depois da Saúde vem Segurança (19%), Educação (10%), Desemprego e Drogas (ambos com 7%) e Transporte Coletivo (6%).

Esse resultado não é uma surpresa. As filas para atendimento nos hospitais e pronto-socorros são comuns em todo o país e o longo tempo de espera para o agendamento de consultas e exames, infelizmente, já viraram rotina. Mas eu acredito que é possível mudar este cenário.

Durante este mandato como deputado federal, a área da Saúde é a segunda mais beneficiada por minhas emendas parlamentares, ficando atrás apenas da área de Infraestrutura. Nestes quatro anos, consegui mais de R$4,5 milhões em recursos para a implantação de unidades de atendimento e compra de equipamentos e remédios, que beneficiaram 22 municípios em todo o Estado. Só para as cidades de São Vicente e Bertioga foram R$ 900 mil e R$750 mil, respectivamente.

Em 2008, destinei R$ 400 mil para Santos aplicar na construção de um centro de atendimento a dependentes de drogas no bairro do Bom Retiro, que deve ter as obras iniciadas em 2011. Cubatão também teve acesso à mesma quantia e deverá utilizar os R$ 400 mil na aquisição de equipamentos permanentes para a área de Cardiologia do Ambulatório de Especialidades Médicas.

Ainda no ano passado, coloquei à disposição de outros 18 municípios um total de R$ 1, 8 milhão para a compra de medicamentos, beneficiando com R$ 100 mil cada uma das seguintes cidades: Ilhabela, no Litoral Norte; Peruíbe, no Litoral Sul; Bragança Paulista e Severinia, no Interior; e Itariri, Iguape, Pedro de Toledo, Registro, Juquiá, Jacupiranga, Cajati, Barra do Turvo, Cananéia, Eldorado, Ilha Comprida, Sete Barras, Pariquera-Açu e Miracatu, no Vale do Ribeira.

Como deputado, também defendo a imediata regulamentação da emenda 29, que vai garantir mais dinheiro para a Saúde. Esse assunto deve ser incluído na pauta do Plenário da Câmara Federal logo depois das eleições.

O reajuste da tabela de remuneração do Sistema Único de Saúde (SUS) é outra preocupação minha. Pretendo, ainda neste terceiro mandato como deputado, fazer pressão política no momento da discussão do orçamento para 2011 de modo que haja recursos suficientes para fazer as correções. Um aumento no valor pago pelo Governo Federal para os procedimentos médicos e internações pode ajudar a resolver os problemas financeiros de muitas Santas Casas e outros hospitais filantrópicos do país. Hoje os valores pagos pelas cirurgias realizadas nessas instituições, por exemplo, são absurdos. A defasagem é de mais de 100% na maioria dos procedimentos.

Beto Mansur

Deputado Federal

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Beto comemora aniversário de dez anos da linha turística do bonde de Santos


Parece que foi ontem, mas já se passaram exatamente dez anos. Em 23 de setembro de 2000 começou a circular o primeiro bonde turístico de Santos. Eu estava no meio do meu primeiro mandato como prefeito quando tivemos a ideia de criar uma linha turística na cidade. Nessa época, estávamos empenhados no trabalho de revitalizar o centro histórico e sabíamos que um atrativo de peso ajudaria a trazer empresas e visitantes para o bairro.

Os bondes pararam de circular em Santos entre o final da década de 1960 e o começo da década de 1970, mas nunca perderam seus fãs. Os moradores mais antigos sempre se lembravam deles com saudade, por isso quando anunciamos a restauração do primeiro bonde, a animação foi geral.

O saudosismo da população nos inspirou e hoje a cidade tem um verdadeiro “museu vivo” em circulação. São cinco bondes viajando pelos cinco quilômetros de trilhos recuperados na região do centro histórico e pelo menos 40 atrativos culturais, turísticos e cívicos para conhecer nesse percurso.

Em dez anos, 950 mil turistas e santistas fizeram milhares de viagens ao passado. Para crianças e adolescentes, os bondes são como um túnel do tempo. Para os idosos, uma nostálgica visita às lembranças. Eu, por exemplo, me vejo com 11 anos quando subo no bondinho prefixo 32 que ajudamos a recuperar. Fico me lembrando dos tempos em que eu saía de São Vicente, onde nasci, e pegava o bonde 13 para estudar no colégio santista.

O primeiro bonde que trouxemos “à vida” era uma sucata de dar dó. Precisamos reunir o pessoal da CET de Santos e o pessoal do bondinho do bairro de Santa Tereza, no Rio, para restaurá-lo. Na época, a única linha de bonde em funcionamento no Brasil ficava lá.

Quando inauguramos o primeiro trecho de 1.700 metros, foi uma festa. Era tanta gente querendo andar de bonde que no mês seguinte até o reboque que colocamos em funcionamento saía cheio de gente. Esse reboque era do tempo dos bondes puxados por burros e também foi restaurado.

No meu segundo mandato, ainda tive tempo de restaurar e colocar mais um bonde em circulação. Era um bonde fechado que os santistas “das antigas” apelidaram de “camarão” por causa da cor alaranjada. Em 2003, conseguimos mais três bondes para a cidade. Eles foram doados pela cidade portuguesa do Porto e foram restaurados já na administração do prefeito Papa, que está dando continuidade ao nosso trabalho de revitalização do centro.

A criação da linha turística recuperou um patrimônio de Santos e muitas memórias. Junto com os bondes, voltaram à cena da cidade os antigos motorneiros e cobradores. Até hoje, eles são os responsáveis por contar as histórias “de antigamente” aos passageiros. O grupo integra o projeto “Vovô Sabe Tudo”, criado na minha administração com o objetivo de valorizar as experiências dos santistas mais idosos e que a cada dia deixa a cidade mais orgulhosa. Em 2007, o “Vovô Sabe Tudo” foi premiado no concurso Inclusão Cultural do Idoso, do Ministério da Cultura.

Beto Mansur

Deputado Federal