Quem me conhece sabe o quanto eu gosto de praticar exercícios físicos. Como moro em uma cidade de praia, sempre que posso dou uma corrida pela orla pra começar bem o dia. E geralmente essa corrida é interrompida várias vezes por causa dos eleitores. Quase sempre tem alguém que me pára pra cumprimentar ou conversar. E eu paro com satisfação, afinal, essa é uma ótima oportunidade pra conhecer de perto quem vota em mim e saber mais sobre o que o eleitor espera da minha atuação em Brasília. Pois bem. Ultimamente, a maior preocupação dos eleitores, em grande parte pais de família, é com a violência e as drogas, principalmente o crack. E eles têm razão. A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas ainda não concluiu os estudos nacionais sobre o crack, mas já sabe que esse subproduto da cocaína está se espalhando rapidamente. Antes era só coisa de cidade grande, agora está nas cidades pequenas e mesmo na área rural.
Foi pensando na situação de tantos jovens prejudicados pelas drogas e com dificuldade para receber tratamento que eu decidi, em 2008, fazer uma emenda parlamentar. Resolvi destinar uma verba de 400 mil reais para implantar a segunda unidade de atendimento a dependentes de drogas de Santos. O dinheiro para a construção e aparelhamento dessa nova unidade está na Caixa Econômica Federal e deve ser liberado assim que os engenheiros da instituição aprovarem o projeto encaminhado pela prefeitura. A minha expectativa é que a concorrência pública para a realização da obra comece logo depois das eleições.
A primeira unidade de atendimento, batizada de Senat, fica no bairro da Pompeia, na zona leste do município, e recebe uma média de 250 pacientes por mês. Já a nova unidade vai ser construída no bairro do Bom Retiro e tratar pacientes da zona noroeste e morros. A criação desse novo espaço é uma reivindicação antiga dos membros do Conselho Municipal Antidrogas. Há pelo menos oito anos eles reivindicam mais duas unidades da Senat para a cidade. Bom, o dinheiro para o segundo núcleo de atendimento eu já consegui, agora espero continuar em Brasília e trazer os recursos para o terceiro. Eu sempre me preocupei muito com a questão das drogas, principalmente o crack. Muitos jovens estão se perdendo por causa dessa droga. O crack vicia mais rapidamente e provoca muito mais estragos no organismo do dependente do que qualquer outra droga ilícita, por isso eu tenho lutado muito pela instituição de políticas públicas para acabar com esse mal antes que ele se alastre mais. O crack é um problema médico e social. Quem fuma e não tem dinheiro pra comprar a droga, rouba, mendiga e até se prostitui... ou seja, faz de tudo pra continuar no vício.
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