No início desse mês de julho participei de uma cerimônia que me emocionou muito. Eu e outras personalidades políticas e esportivas tivemos o prazer de assistir ao lançamento da pedra fundamental do museu Pelé, no centro histórico de Santos. Na ocasião, um filme passou pela minha cabeça.
Pra quem não se lembra, a luta para fazer de Santos a sede oficial das memórias do Rei do Futebol começou em 1998, quando eu exercia o primeiro mandato na prefeitura santista. Depois de convencer Pelé de que merecíamos ter a honra de guardar e exibir suas relíquias, iniciamos a batalha para a construção do memorial.
Agora, quase 12 anos depois das primeiras conversas com o jogador, o meu sonho e o de milhares de cidadãos santistas começam a sair do papel. O museu Pelé será construído em frente à estação ferroviária do Valongo. As ruínas do casarão colonial de 1835, que já serviu de sede para a câmara e a prefeitura de Santos, serão recuperadas para abrigar um auditório, lojas e ambientes de exposição. A obra está orçada em 20 milhões de reais. Os recursos serão captados junto à iniciativa privada, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, também conhecida como Lei Rouanet.
O atual prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, está de parabéns. Fico feliz em vê-lo abraçando o projeto e trazendo para Santos mais um importante equipamento turístico e cultural. O museu Pelé não só chamará a atenção de turistas de outras regiões de São Paulo, como visitantes de outros estados e países.
Abaixo, você confere algumas fotos do evento. Foi um momento de grande emoção ver Pelé depositando dvds, camisas, jornais do dia, cartas e alguns outros itens pessoais na cápsula do tempo, uma caixa de concreto que só será aberta dentro de 30 anos, no centenário do jogador.
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